SINOPSE
Ele traiu, mas foi uma
única vez! Evie Dexter prometeu perdoar seu novo, Rob – e todos os esforços
para absolve-lo de seus pecados estão valendo a pena: nos últimos 10 dias, ela
só o chamou de cafajeste 11 vezes.
Graças aos céus, sua carreira de
guia de turismo está indo muito bem. Evie já conheceu a elegante Dublin, a
estilosa Marrakesh e a descolada Amsterdã. Quando é convidada para visitar, com
todo o luxo e glamour, a sensual cidade de Veneza, com seu vinho delicioso e os
italianos impetuosos, ela agarra a oportunidade com unhas e dentes.
Se você está à procura de
romance, já encontrou o seu destino: embarque em Aconteceu em Veneza, viaje com Evie e tente responder a esta
pergunta: o que você faria se estivesse no lugar dela?
OPINIÃO:
Comprei esse livro num
impulso. O título me chamou atenção por se passar em Veneza, a cidade mais
linda do mundo (minha humilde opinião), e a autora haver sido guia de turismo.
Nossa! Sou formada em Turismo e além de turismóloga, meu sonho era ser guia de
turismo. Pensei: Puxa, Molly Hopkins tem histórias para contar.
Pelo que pude observar a história
é a continuação de Aconteceu em Paris, também da autora. Pelas resenhas que li,
narra como Evie e Robert se conheceram. E os personagens do primeiro livro, reaparecem
no segundo. O livro tem umas tiradas muito engraçadas.
Começa com Evie e Robert curtindo
uma viagem a Barbados, após um período de separação de dois meses. Ele a havia
traído, mas a convenceu de que foi apenas uma vez, e, muito apaixonada, o
perdoou.
Desde o início eu não gostei do
tal Robert ou Rob, como todos o chamam. Ele me pareceu controlador, chato,
mal-humorado, insuportável. Ele e Lulu, a amiga que dividia o apartamento com
Evie, nunca se deram bem. As brigas
entre ambos eram divertidas.
Evie, para conseguir mais libras
e ter como pagar a fatura do cartão de crédito, trabalhava no bar de Nikk, um
jovem e sensato grego, que empregava não só a louca consumista, mas também sua
mãe, seu tio e dois outros gregos malucos. Essa é a parte engraçada da
história.
A história se arrasta
demais. Primeiro Evie vai para Dublin com John Jackson, depois para Marrakesh,
e quando descobre que Rob é um traidor contumaz, pois o cara é casado e tem um
filho, vai curar as mágoas em Amsterdã.
Rapidinho ela cura a dor de cotovelo com compras e mais compras, todas
pagas, claro, por John. Depois vai a Paris levar turistas várias vezes, e nada
de Veneza.
Esperei 300 páginas para chegar a Veneza,
faltando apenas 162 para algo realmente acontecer ali. Pois é. De repente
acontece e não me convenceu, apesar de no início eu torcer por Nik, foi rápido
demais. Em momento algum ele deu a entender que era a fim dela, tiveram um
romance em Veneza, brigaram, fizeram as pazes e o livro terminou.
Enquanto eu lia, lembrava de
filmes como Uma linda mulher(John indo às compras com ela como Richard Gere ia
com Julia Roberts, e depois lhe dava um belíssimo colar de safiras) e Um lugar
chamado Notting Hill. Apesar das partes engraçadas, da inconveniente Lulu (Hugh
Grant e aquele amigo loiro que dividia o apartamento com ele em Notting Hill),
da irmã louca e fofoqueira, das
sobrinhas gêmeas que ela jura que uma delas é um poltergeist, da futura sogra
Maria e suas treze irmãs, para mim o livro é bem esquecível, pois pouca coisa
aconteceu em Veneza. Já li livros nacionais bem melhores que esse e bem mais
memoráveis.
É minha opinião.
É minha opinião.
Aconteceu em Veneza – Molly
Hopkins
Editora: Novo Conceito
Páginas: 464
Gosto de boas tiradas nos livros, mas o enredo tem que ser ágil sem se atropelar. Criar uma expectativa por tantas páginas e não desenvolver bem a situação é desanimador; pelo menos o cenário é animador. rsrs Parabéns pela resenha.
ResponderExcluiratraentemente.blogspot.com
A história não é ruim, apenas se arrastou demais. Um pouco de frustração, apenas isso.
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