Despertem o Christian Grey dentro de vocês.
Tenho visto muitas críticas a respeito de alguns romances que estão fazendo
sucesso ultimamente entre a mulherada, como 50 tons de cinza (E.L. James), Luxúria
(Eve Berlim), Um olhar de amor, (Bella Andre). Algumas mulheres criticam
positivamente e outras, de maneira grotescamente negativa, mas não vou falar
dessas, levando em consideração o nível de comentário com erros crassos de
português, aqueles seres sicários da língua portuguesa não têm o hábito de ler,
tampouco sabem escrever. A maioria das críticas negativas é dos homens que são
unânimes em dizer que o livro é “romance de banca”, nada diferente dos romances
Júlia/Sabrina/Bianca. Homens!!! Bah!!
Primeiro, por que chamar romances de banca? Por acaso os chamam assim por
pensarem que se tratam de escritos ordinários, medíocres sem valor algum? Discordo
totalmente dessa “alcunha” para esse gênero de leitura. É leitura por um preço
acessível e é uma boa diversão. O engraçado é que muito se fala que brasileiro não
gosta de ler e não compra um livro sequer. Existem inúmeras estatísticas sobre
os hábitos de leitura dos brasileiros, mas nem todos aceitam qualquer tipo de
leitura como válida, pois apenas há pouco mais de uma década é que se admitiu o
uso do gibi nas escolas como forma de estímulo à leitura. Agora, quando um
livro de sucesso lá fora, faz sucesso aqui também, vêm esses “críticos” e
escracham a história, dizendo que o enredo é surreal, que aquilo não acontece,
que é impossível, que o cara é o “pica das arábias”, que é “romance de tiazona”,
“romance de gordinha frustrada”, “pornô para mamães”. CaaaaaaRAMBA! Isso é que
é escrachar o trabalho dos outros sem ter competência para tal! Tá, tudo bem, você
se intitula crítico literário de verdade? Hummm Se você diz, quem sou eu para contestar
isso. Então... você aceita que é homem? Tudo bem também. Você
aceita que é homem. Já que você diz que nada disso é verdade ou pode acontecer
na vida real – acho que nenhuma das autoras disse que é baseado em fatos reais –
como homem que você pensa que é, homem, macho, másculo, o fodão que pega todas,
por que não admite tentar fazer qualquer uma daquelas, digamos, estripulias
sexuais dos casais personagens principais dos livros acima? Por que vocês não
admitem que são fracos de cama? Que nem sempre pegar muitas é ser bom o
suficiente? Talvez você seja bonitinho, engraçadinho aí a mulher esteja a fim e
vai pra cama com você. Mas quando elas não te procuram mais, não querem nem
saber de ti, te viram a cara quando encontram novamente na rua, pode estar
certo, você é ruim pacas de cama.

E
que as feministas não me entendam mal. Não quero dizer aqui SIM à submissão da
mulher ao homem, daquela maneira antiga, arcaica onde a mulher dizia sim ao
senhor seu marido ou seu pai e baixava a vista para tudo, mas entre quatro
paredes vale tudo. Ali o que interessa é o jogo que dá prazer aos dois.
Sinceramente eu não gosto de espancamentos, de sovas, e outras coisas mais, não
reajo bem à dor, mas é a preferência de cada um e que se respeite. E também não acho que as personagens Anastasia
Steele e Dylan Ivory sejam mocinhas submissas no sentido de serem inferiores ao
homem, nem na cama nem fora dela. Elas são mocinhas abertas ao próprio prazer
sexual que nunca antes sentiram com homem nenhum. São submissas ali no sentido
de se submeterem aos prazeres carnais, à luxúria, ao pecado original. E que mal
há em querer sentir prazer, “morrer” de orgasmo? Portanto, garotos, leiam e
grifem umas cenas legais e pratiquem com suas mulheres e aí sim, vocês poderão
quem sabe, conseguir levar uma mulher a atingir o nirvana. Quantidade não é
qualidade!
Um
beijo com gosto de mel,
Amélia Endiabrada.
Não li os livros, porém concordo com você. Os homens devem parar com esse machismo idiota e se curvar à esse tipo de leitura e aprender com quem sabe ensinar. A mulher. Só ela é quem sabe dizer o que quer e como quer. Vou já comprar o meu exemplar para aprender. Antes tarde do que nunca.
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